Depois de tanto tempo sem escrever, estou de volta!
Finalmente, casei com aquele homem sobre o qual comentei no post Mary Queen's Garden: Inspiração. Mudamos para Auckland, na Nova Zelândia, agora em janeiro e tivemos uma linda festa de casamento aqui.
Hoje tenho a sorte de ter uma casa onde eu posso experimentar e aprender sobre jardinagem. Quando ainda estávamos pensando em comprar nossa casa, pensei: não tem muito jardim, não vai dar muito trabalho. Inocência minha! A verdade é que dá um trabalho danado.
Se não fosse toda a ajuda do meu pai para dar uma limpeza geral, nós estaríamos vivendo no maior matagal. Durante o discurso do casamento, meu marido até agradeceu, em português, meu pai pelo trabalho. Detalhe: meu marido não fala NADA em português. Em outro post, falarei um pouco sobre essa trabalheira.

Se, em 2015, quando eu comecei a escrever, eu estava somente pesquisando na Internet sobre Jardinagem e Paisagismo, agora preciso colocar a mão na massa e aprender na prática.
Eu e meu marido até pensamos em contratar um serviço de jardinagem para nos ajudar com a manutenção. Mas tudo aqui é tão caro! Tudo que se refere a serviços domésticos é uma facada. Pintor, pedreiro, eletricista, jardineiro, babá, empregada e por aí vai.
A nossa sorte é que temos amigos muito generosos que estão super a fim de dar uma mãozinha. Confesso que fiquei impressionada com isso aqui. As pessoas são muito dispostas a ajudar.
Quando passei uma temporada na casa meus sogros aqui em Auckland, eles pediram ajuda de alguns amigos para dar um jeito no jardim deles. Afinal, nosso casamento estava chegando e eles queriam deixar a casa arrumada para os convidados que iriam visitá-los.
Estes amigos deram uma verdadeira aula para mim. Eles trouxeram todo o equipamento de jardinagem e, segundo o meu sogro, as máquinas eram tudo da melhor qualidade. Era cortador de grama, aspirador de folhas, serra elétrica, vários tipos de tesouras e, para completar, uma carroceria para levar toda a sujeira embora.
Eu, super a fim de aprender, fiquei toda empolgada. Peguei a bota de borracha emprestada da minha sogra, coloquei as minhas luvas e lá fui eu toda alegre cortar uns matos.
Depois de algumas horas de trabalho intenso, aprendi que jardineiro não precisa de academia. Foram três dias de trabalho e, quando chegava a noite, eu estava quebrada. Eu desmaiava, em vez de dormir.
Precisa ter uma força danada para usar a serra elétrica. Fora a coragem para colocar a mão em algumas lesmas, minhocas e grilos, de vez em quando. Eu pensei que, estando de luva, não haveria problema. Quando percebi, estava com um bicho grudento na minha roupa. Sai pulando e gritando que nem uma franga. Todos riram da minha cara.
Esse é só o início da jornada.
Até breve!
Como fico feliz em te ver fazendo o que gosta. Sucesso amiga
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